O Grande Festival Paro Tshechu no Butão

postado por Wagner Nogueira
03/04/2018

Nesse post, darei um relato sobre as experiências e um pouco da história de um dos maiores festivais do Butão: o Festival Paro Tshechu.

Origens do Paro Tshechu

Saber da origem do Festival Paro Tshechu não é algo tão fácil. Muito pouco da história escrita do Butão pré século XVII existe nos dias de hoje. Os relatos aqui dados vêm de algumas pesquisas minhas e entrevistas com colegas de trabalho. Espero que, assim, consiga dar um gosto mais forte sobre esse grande festival.

Dzongdrakha Temple - Festival Paro Tshechu

O Festival de Paro Tshechu teve início em um monastério chamado Dzongdrakha, próximo ao vilarejo de Bondey, no século XIV. Um líder espiritual vindo do Tibet, chamado Drupthop Gyembo Dorji, viu aquele local, uma entranha em uma pedra. Ele viu que o local era auspicioso, e mandou construir um dos três templos nas pedras, o Templo de Dzongdrakha.

Para celebrar o templo e sua auspiciosidade, Drupthop Gyembo Dorji deu início a celebração de um Festival no Décimo dia do calendário Butanês (Tshechu, literalmente, significa décimo dia). Assim, ele incubiu dois membros de duas famílias, e os nomearam “Lams”, para organizarem e conduzirem as celebrações. A construção dos Templos e a celebração do Tshechu no início da Primavera, trouxe fartura para os plantadores de arroz. As datas de hoje variam um pouco.

Família Butanesa - Festival Paro Tshechu

Acesso ao Tshechu de Dzongdrakha sempre foi difícil, e continua sendo até hoje. Por volta de dois século após o início do Tshechu de Dzongdrakha, o Rinpung Dzong (Forte de Paro) foi construído, em 1644. Com mais espaço e para focar em mais visitantes, os dois Lams decidiram mudar o Tshechu para Paro (data desconhecida). Então, no primeiro ano de celebrações do Tshechu de Paro, um dilúvio destruiu as plantações próximo ao Templo de Dzongdrakha. Os Lams e líderes religiosos tentaram chegar a consenso para apaziguar os Deuses e manter o festival em Paro.

Lam Dzongdrakha Tshechu - Festival Paro Tshechu

Dzongdrakha Tshechu e Paro Tshechu

A resolução do problema foi a seguinte: O Tshechu de Dzongdrakha, foi dividido em dois, para abrir e fechar o Tshechu de Paro. Isso foi o suficiente para evitar futuras catástrofes e manter os Deuses felizes. Então hoje, o Dzongdrakha Tshechu é celebrado no oitavo dia do segundo mês do calendário Butanês (também um dia auspicioso), se iniciando durante o Losar. Nos próximos 5 dias, acontece o Paro Tshechu e o sétimo dia de celebrações, termina novamente em Dzongdrakha.

Máscaras das Danças Dzongdrakha Tshechu - Festival Paro Tshechu

Dentre todos os Tshechus que acontecem no Butão, um em cada distrito, o de Paro é o maior e o mais longo. O festival dura 5 dias, mais os dois dias de Dzongdrakha. Todos os outros Tshechus do país duram dois ou três dias.

Dzongdrakha Tshechu – Abertura do Festival

Para quem está acostumado com a loucura dos festivais brasileiros, achará festivais no Butão uma coisa levemente parada. Tudo é feito com o sons naturais e a comunidade pode se envolver com suas performances.

Homem Butanês Dzongdrakha Tshechu - Festival Paro Tshechu

São várias performances durante o dia, cuja as durações variam entre 5 minutos e 1.5 horas. São celebrações com cores vibrantes, danças completamente desconhecidas para nós brasileiros e, mais importantes, cheias de significados.

Danças do Dzongdrakha e Festival Paro Tshechu

Durante o primeiro dia do Dzongdrakha Tshechu, houveram muitas danças, incluindo danças dos meus alunos! Mas a maioria são de origens religiosas e folclóricas, duas coisas altamente misturadas no Butão.

A Cerimônia Marchang

No início de qualquer programa do dia, é muito importante agradar as divindades locais. Assim, o programa do dia acontecerá sem nenhum problema. Isso é feito através da cerimônia Marchang. Os cerimonialistas dançam, tocando seus instrumentos de percursão chamado Chöd. Eles são vistos também liderando o caminho em visitas reais, pulando e tocando seus Chöds.

Eles tocam com bastante sincronia, deixando a celebração bem interessante e bonita. Foi muito interessante presenciar o começo dessa grande cerimônia.

Cerimônia Marchang Dzongdrakha Tshechu - Festival Paro Tshechu

Os Atsaras – Mistura do Divino e Profano

O Atsara é uma forma de Deus, que une o divino e o profano. Nos Tshechus que acontecem pelo Butão, os atsaras trazem uma quebra de tabu. Os Atsaras trazem o espírito de brincadeira para os Tshechus, um humor com responsabilidade, com inteligência e sabedoria, mas também com poucos limites. Os atsaras carregam um falo enorme com eles e, com aquilo, fazem o que querem. São cenas que desacredimos, pois jamais imaginamos que coisas do tipo são permitidas. Mas esse é justamente o propósito das brincadeiras, colocar nossa “ética e moral” em xeque. Mas num país onde falos são pintados nas construções, os atsaras são abertamente parte dessa rica cultura do país.

Durante o Festival Paro Tshechu, os Atsaras atazanam todos que estão tentando se apresentar, sem atrapalhá-los, é claro!

Atsaras Dzongdrakha Tshechu - Festival Paro Tshechu

Dur-da Chham – Dança dos Senhores da Cremação

Nessa dança, quatro participantes usam máscaras na forma de um crânio, que mostram os Senhores Avalokiteshvara (O Bodhissattva da Compaixão) e o Buddha Vajrahekura. As cores brancas simbolizam pureza e desprendimento deles para forma física. Se acredita que eles moram nos chãos de cremação para ajudar a liberar os espíritos desse mudo e a transição para o outro mundo.

Dur-da Mask Lord of Cremation - Festival Paro Tshechu

Durante essa dança, os dançarinos destroem uma efígie e oferecem os restos para a divindade tutelar das 10 direções. Essa oferenda ajuda a liberar e guiar os espíritos a irem para a terra pura.

Esse é um dos rituais mais importantes durante o Festival Paro Tshechu. Existem muitos poucos cemitérios no Butão. A maioria das pessoas são cremadas e suas cinzas espalhadas em rios.

Dur-da Dzongdrakha Tshechu - Festival Paro Tshechu

Rakshalangdor – A Dança dos 16 Animais

O Rakshalangdor é a dança que te apresenta aos animais sagrados. Cada animal é responsável por um aspecto da nossa vida, como bondade, ciúmes, compaixão etc. O simbolismo de cada animal será assunto para um próximo post.

Quando chegamos no outro mundo, após a nossa morte, veremos muitos rostos, muitos bonitos, muitos feios, assustadores, serenos e por aí vai. Saber sobre os animais sagrados durante a vida te ajudará muito após a sua morte. Os animais estarão entre esses rostos. Duas coisas podem acontecer após a morte. A primeira é você não reconhecê-los, se assustar se perder no outro mundo. A segunda é você reconhecê-los e, assim, receber a ajuda deles para guiá-los no mundo pós-morte. Mas isso só acontecerá se você saber quem são!

Rakshalangdor - Festival Paro Tshechu

É uma dança cheia de movimentos, bastante contraste nas cores, muitas máscaras diferentes, talvez a dança mais variada do Festival inteiro!

Zhana Chham – Dança de Purificação dos Arredores

Sempre antes de uma construção ser erguida, ou para pedir que as construções permaneçam de pé, é muito importante fazer o ritual Zhana Chham. Esse ritual, talvez o meu favorito, é executado para apaziguar as divindades ruins locais em grandes ocasiões. Com a oferenda dessa dança, o intuíto é manter essas divindades felizes para que elas não causem transtorno no futuro.

Zhana Chham - Festival Paro Tshechu

É uma dança, como as outras, cheia de movimento, com grandes roupas coloridas, dançadas por homens. Em uma entrevista com amigos, disseram que é a dança que é mais difícil, dada sua duração e peso das roupas.

Todas as danças são importantes, mas a Zhana Chham é uma das danças que o dançarino precisa se dedicar por anos para ter o direito de fazer parte dela. É uma honra.

Zhana Chham - Festival Paro Tshechu

Mantendo o Ritmo das Danças

Alguns instrumentos são tocados durante o Festival, mas um dos mais importantes é um instrumentos chamado Dung Chen. O Dung é um instrumento de sopro muito importante, pois é ele que coordena algumas transições importantes nas danças. Ele é mais conhecido como Trompete Telescópico Tibetano.

Dung Blowers - Festival Paro Tshechu

O Dung Chen tem um som bastante grave e, para tocá-lo, precisa de uma habilidade bastante especial. Para manter o som contínuo, os instrumentalistas precisam inspirar pelo nariz, sem parar de tocar com a boca. Isso é uma prática bastante comum dentre instrumentalistas de sopro, mas não deixa de ser bastante difícil. Com essa técnica, conseguem tocar ininterruptamente por 3 minutos.

Dung Blowers - Festival Paro Tshechu

Como alguém que já tocou um instrumento de sopro, é impressionante vê-los tocar!

Festival Paro Tshechu – O Maior do Butão

Muitas das danças descritas até agora se repetem no Festival de Paro Tshechu, mas numa magnitude bem maior do que o do Tshechu de Dzongdrakha. Mesmo com os mesmos significados, as representações das danças no Festival de Paro Tshechu se difundem pelo resto do país e viram padrão.

Durante os cinco dias do Festival Paro Tshechu, as histórias do Guru Rinpoche, responsável pela introdução do Budismo no Butão, são contadas através das danças descritas até agora.

Painel do Guru Rinpoche - Festival Paro Tshechu

Um painel enorme, com o Guru Rinpoche, ou Padmasambhava, é colocado durante o o Tshechu, junto com suas manifestações (Assunto para outro post!)

Ging Tsholing Chham – A Dança do Ging e o Tsholing

Essa dança foi, primeiramente, dançada no monastério em Samye, no Tibet. O próprio Guru Rinpoche foi o primeiro a dançá-la, no século XVIII. Os Tsholing, terríveis divindades que se acreditam que são os protetores da religião, purificam o terreno das más influências.

Ging-Tsholing Chham - Festival Paro Tshechu

Os Gings compõem os conselheiros e assistentes do Guru Rinpoche. Eles perseguem os Tsholing para tomar posse do terreno e proclamar vitória para a religião. Essa vitória é celebrada tocando instrumentos de percussão, parecidos com o Chöd. Com esse instrumento, eles batem na cabeça das pessoas ao redor para espantarem impuridades. O público então assovia para espantarem os demónios.

Ging-Tsholing Chham - Festival Paro Tshechu

Paro Tshechu – Oferendas Pela Manhã

O último dia do Festival Paro Tshechu começa na virada da meia noite, mas, infelizmente, não pude ir nesse horário. Como talvez alguns não saibam, sou professor aqui no Butão. No último dia do Tshechu, tive que levar 129 alunos comigo, então saímos um pouquinho mais tarde.

Purificação do Terreno - Festival Paro Tshechu

O dia começa com ofertas a monges e muita oração. Estar presente durante o começo do dia tráz muita coisa boa, que levará com você para o resto do ano. Achamos importante levar os alunos para que eles fossem abençoados também.

Monge - Festival Paro Tshechu

Muitas ofertas de comida, dinheiro, incenso e orações acontecem durante o período da manhã. Os ricos do Butão trazem maços de dinheiro para darem de oferenda para os Monges. Acredita-se que isso trará fortunas para eles no ano que está se iniciando.

Resumo Dessa Grande Experiência

Dos sete dias de festival, dentro o Tshechu de Dzongdrakha e o Festival Paro Tshechu, participei de três. Isso deixa esse relato um pouco curto, mesmo que longo.

Ter participado desse Festival foi uma experiência de outro mundo. É algo completamente divorciado da cultura da qual estou acostumado. Ver a religiosidade do povo, a dedicação do povo para acordarem cedo e se sentirem abençoados, isso se vê muito pouco. A grande combinação do religioso com o folclórico, do comportado e escancarado, do normal com o bizarro fez desse festival algo bastante especial.

Atsara e Monge - Festival Paro Tshechu

Poder viver isso foi um privilégio. Aprendi muito com essa pesquisa para fazer um post completo e dar a todos um gosto do que esse país tem a oferecer. É um país fantástico, com muita cultura e história para oferecer. Espero muito, no ano que vem, estar preparado para escrever um post ainda mais completo. Obrigado pela audiência, pessoal!

Dançarinos Butaneses - Festival Paro Tshechu

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Publicado por Wagner Nogueira

Wagner estudou Física Teórica (Bacharel) e Climatologia (Mestrado) na University College Dublin, na Irlanda. Tem Doutorado em Meteorologia pela Universidade de Reading e Pós-Graduação em Educação pela Universidade de Oxford. Hoje é professor de Física e Matemática no Reino do Butão. Tem paixão por história, desenho animado e jardinagem. Já visitou 52 países.

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Comentários

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  4. 14 maio 2018

    Nossa, interessantíssimo!! Que festival mais lindo! Eu adoro conhecer mais a fundo a cultura dos locais que vou, e Butão é um lugar que quero conhecer muito, com certeza adoraria participar de um festival como esse.

    • mochilaoadois
      21 maio 2018

      Olá Mari! Que bom que gostou do relato. O Butão tem festivais o ano todo em diversos estados, mas alguns são bem longe, então é legal ver se terá alguma coisa bacana quando você vier visitar! Quando quiser visitar o Butão, pode contar conosco pra ajudar no que for necessário.

  5. 13 maio 2018

    Que experiência incrível essa do festival, hein? Foi tão agradável (e curioso) ler esse post… essa mistura de religião com folclore é demais! Cada dia estou mais apaixonada pelo Butão.
    Quero ir logo!
    Mostra mais daí!!
    Beijão

    • mochilaoadois
      21 maio 2018

      É bem interessante mesmo. As vezes chego a achar engraçado como funciona a visão supersticiosa deles. Venha conhecer sim, tenho certeza que vai amar! E nós ajudaremos no que precisar!! Pode deixar que vamos mostrando tudo que pudermos aqui e no outro blog http://www.meudiariodobutao.com

  6. Daniele
    13 maio 2018

    Acho fascinante o lugar onde hoje vocês moram! Que fantástico conhecer uma cultura completamente diferente da nossa!
    Acho que ficou ótimo o seu relato, até porque, as entrevistas sempre são fruto de ótimas revelações e curiosidades. Parabéns!

    • mochilaoadois
      21 maio 2018

      É bem diferente mesmo Dani! Tem hora que me encanto com toda essa experiência que estamos vivendo aqui! É bem legal poder fazer parte de tudo isso. Super obrigada por passar por aqui e nos deixar o seu relato!!

  7. Igor Augusto
    12 maio 2018

    Que maravilha ler esse post… Primeiro porque o Butão é um país tão desconhecido por nós, mas, ao mesmo tempo, rico culturalmente, certo? Esses monastérios tão lindos palco de celebrações com danças. Adorei a fotos e tudo. O mais curioso para mim foi a dança dos 16 animais e a preocupação que eles têm em se preparar para o pós-morte.

    • mochilaoadois
      21 maio 2018

      Que bom que gostou Igor. É realmente muito interessante como eles se preocupam com a morte! Há todo um planejamento desde sempre e um conhecimento sobre o que fazer quando chegar o momento. Tem tanta coisa pra se aprender aqui, que não acho que conseguirei saber tudo mesmo depois de 5 anos hehe.

  8. Renata Telles
    12 maio 2018

    A cada post que leio sobre o Butão fico mais curiosa pra visitar esse pais. Que cultura espetacular! Poder acompanhar as tradições desse lugar deve ser emocionante. Tá coçando aquii pra viajar pra la!! rs

    • mochilaoadois
      21 maio 2018

      É muito diferente né Re! Venha sim! Cada vez mais, os brasileiros tem tomado conhecimento e se encantado com esse país! Vale muito a pena! Se precisar de qualquer dica daqui, só avisar a gente, que ajudamos no que for possível!!

  9. Silvia Carvalho
    11 maio 2018

    Adorei o seu post sobre o festival paro tshechu no Butão! Muito legal ler post sobre tradições e principalmente lugares não tão conhecidos! Faz a gente perceber o tanto de beleza que podemos encontrar mundo a fora! Nunca fui ao Butão, mas depois de ver a beleza das suas fotos fique com bastante vontade de conhecer esse lugar que parece fantástico!

    • mochilaoadois
      21 maio 2018

      Sim, também me encanto com o que o mundo tem a oferecer! Tantas coisas lindas e diferentes! Nos faz crescer muito quando aprendemos a entender essas diferenças e a conviver com elas. Se programe pra vir conhecer! Com certeza vai amar.

  10. Tiago
    07 maio 2018

    Parabéns pelo ótimo post que você escreveu, com certeza conseguiu mostrar muito da cultura desse povo, nem acredito que isso tudo são só 3 dos 7 dias :-O Deve ter sido realmente fascinante poder participar dessa experiência e obrigado por compartilhar conosco com tanta riqueza de informação, que sei que é bem difícil de conseguir… esse post é uma raridade 🙂

    • mochilaoadois
      08 maio 2018

      Olá Tiago. Isso é verdade. As informações não são mesmo muito fácil de conseguir mas nos esforçamos ao máximo pra conseguir passar aqui um pouco do que significa esse festival tão importante aqui. Os outros dias ainda são um pouco repetidos rs, mas realmente ainda teria mais coisa pra escrever! Super obrigado por passar por aqui!!

  11. Sthefania
    07 maio 2018

    Nada sobre o Butão é fácil, né? Mas o bom é a gente já saber que encontra muitas infos aqui. É realmente um país fantástico, com muita cultura e história para oferecer. Se você pensa que não ficou completo o post, eu achei perfeitinho lendo daqui. Turista é bem vindo essa época?

    • mochilaoadois
      08 maio 2018

      Bem isso, nada é muito fácil por aqui rs. Tudo exige uma dedicação rsrs. Que bom que você achou completinho!! Turista é super bem vindo nas épocas dos festivais. Estava super lotado de turista lá, todos com a roupa nacional hehe. Tava bem legal.

  12. Manuela
    04 maio 2018

    Se em três dias você escreveu um post tão rico em informações, imagina quando participar dos sete! Cada texto seu que leio me dá uma aula de cultura e me abre mais a cabeça para novos conhecimentos, pois existe muita coisa além do que nossas próprias tradições nos mostram. Parabéns!

    • mochilaoadois
      07 maio 2018

      Muito obrigado Manu. Esse foi um post bacana de escrever porque não foi fácil encontrar informações. Tivemos que entrevistar e conversar com muita gente. Saber que você gostou do texto me dá uma alegria enorme e motivação pra continuarmos nesse caminho.

  13. Makenna Figueiredo
    02 maio 2018

    Sabe o que senti ao ler seu post? Gratidão. Suas palavras, suas fotos, tem tanta verdade e tanta emoção, que parece que eu estava sentada num café escutando vc me contar sobre essa viagem incrível. E olha que sequer te conheço. É raro eu sentir isso, é raro ler coisas que vem do coração. Eu mesma nem sempre consigo.
    Parabéns pelo post e obrigada pelos tantos sentimentos que eu vivi, lendo sua experiência.
    Beijos!

    • mochilaoadois
      03 maio 2018

      Nossa Makenna! E você não imagina o quanto fico feliz de ler o seu comentário e saber que você se identificou e gostou do nosso post! Obrigada por aparecer aqui! Vamos continuar nos esforçando pra tentar trazer todas as nossas experiências com bastante sentimento! Venha sempre acompanhar nosso conteúdo!

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